Quando eu ainda não tinha nenhuma religião, muitas pessoas me diziam que para ser cristão era preciso aceitar Jesus. E muitas vezes eu respondia: "Quem sou eu para aceitar Jesus? Ora, eu é que peço para Ele me aceitar. mesmo que Ele não queira me aceitar, mas que ao menos se lembre de mim na hora da minha partida deste mundo.
e agora eu afirmo esta verdade, Se já existiu no mundo uma pessoa digna de aceitar Jesus, essa pessoa foi Maria com o seu SIM à Deus: "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a Sua Palavra."
Naquele tempo todos já sabiam que chegaria o tempo em que o Messias viria para o nosso meio para que assim Deus resgatasse o seu povo. Mas certamente o que todos esperavam era que esse Messias iria nascer em um castelo, em berço de ouro todo perfumado de incenso e de mirra; iria ser gerado no ventre de uma princesa ou rainha; que neste mundo Ele iria ser um rei, vestido de púrpura, todo elegante, e que para se falar com ele seria preciso pedir permissão aos guardas da coorte, com dia e hora marcados.
Mas ninguém esperava que Ele iria sair do ventre daquela humilde menina de Nazaré, nascer em um presépio entre cordeiros e bois. Para ensinar a todos que Deus se manifesta aos humildes, aos pobrezinhos e aos de coração puro.
Maria do silêncio - Ela quase não falava. Nos Evangelhos, muito pouco se "ouve" a voz de Maria. Todas as coisas que ela ouvia falar de Deus e de seu Filho Jesus, ela as guardava em seu coração, mas quando ela falava, estremecia. E assim ela nos ensina que é no silêncio que Jesus fala aos nossos corações.
Maria, mãe e filha - Ela tomou no colo, amamentou e ensinou o Jesus menino a pronunciar suas primeiras palavras ao mesmo tempo em que ela também era filha de seu próprio Filho.
E foi desse modo que ela também me cativou, me ensinou e me preparou para a caminhada na fé, mas só que já depois de adulto. Quando ela me chamou, eu muito pouco sabia sobre Deus, mal sabia rezar uma Ave Maria e dizer Amém. Mas ela não se importou, simplesmente disse: "...É isso mesmo. Você... Vai, e fala do amor do meu Filho Jesus para as pessoas."
Fui então à Igreja para ter uma conversa com Jesus, me arrepender diante dEle e pedir perdão por todos os meus pecados. Com certeza esta seria uma conversa muito longa. Pois imaginem o que vêm a ser 32 anos de pecados. Me ajoelhei ante a imagem de Jesus Crucificado mas me faltaram as palavras. As únicas palavras que apresentei à Ele foram o silêncio, um olhar penitente e um rosto encharcado de lágrimas.
A fase em que eu mais ouvia se falar de Maria era quando criança, então porque ela não me escolheu já bem antes, quando criança? É que quando criança nós pensamos como criança, falamos e sonhamos como criança. As vezes nossa fase de criança passa e podemos nos esquecer de tudo aquilo de mais bela que nos foi ensinado. Mas essa Mãe não se esquece de nós. Crescemos e nos tornamos adultos, mas para ela sempre seremos as mesmas crianças.
Na minha primeira Eucaristia, já com meus 33 anos, a Ministra que me deu a comunhão também se chamava Maria. E quando recebemos Jesus Eucarístico, pensam vocês que não recebemos Maria também? Pois se a Eucaristia é o Corpo e o Sangue de Jesus, e todo filho também tem um pouco do sangue de sua mãe. Ora essas!
E hoje eu vejo o rosto dessa Mãe estampado em tantas "Marias" deste mundo. Naquela que chora a morte de seu filho vítima da violência, na que sofre pelo filho drogado, na que se emociona porque o seu filho acaba de nascer, na que não se cansa de andar pelas ruas procurando e perguntando pelo filho perdido, na que tem sua filha em situação de prostituição. Enfim, Maria está junto de todas as mães que choram ao pé da cruz. E todos nós, católicos, feito crianças nos abandonamos no colo de Maria.
Dizem os antigos que quando nós chegamos lá no céu o primeiro a nos receber é São Pedro, e ele, com as chaves na mão é que nos informa se podemos ou não entrar. Se acaso acontecer de eu chegar lá e ele não quiser deixar que eu entre, a primeira coisa que eu vou fazer é sair correndo em direção a Maria, me atirar no colo dela e dizer para São Pedro: "Pronto. Agora me tira daqui, que eu quero ver!"
Enfim, seja ela Maria de Guadalupe, Maria de Fátima, Maria da Sallete, Maria de pele morena, Senhora Aparecida ou simplesmente Maria. Seja como for o modo em que cada um de nós a chamamos, ela é e sempre será a mesma Maria Mãe de Deus. Maria de Todos os Povos.
e agora eu afirmo esta verdade, Se já existiu no mundo uma pessoa digna de aceitar Jesus, essa pessoa foi Maria com o seu SIM à Deus: "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a Sua Palavra."
Naquele tempo todos já sabiam que chegaria o tempo em que o Messias viria para o nosso meio para que assim Deus resgatasse o seu povo. Mas certamente o que todos esperavam era que esse Messias iria nascer em um castelo, em berço de ouro todo perfumado de incenso e de mirra; iria ser gerado no ventre de uma princesa ou rainha; que neste mundo Ele iria ser um rei, vestido de púrpura, todo elegante, e que para se falar com ele seria preciso pedir permissão aos guardas da coorte, com dia e hora marcados.
Mas ninguém esperava que Ele iria sair do ventre daquela humilde menina de Nazaré, nascer em um presépio entre cordeiros e bois. Para ensinar a todos que Deus se manifesta aos humildes, aos pobrezinhos e aos de coração puro.
Maria do silêncio - Ela quase não falava. Nos Evangelhos, muito pouco se "ouve" a voz de Maria. Todas as coisas que ela ouvia falar de Deus e de seu Filho Jesus, ela as guardava em seu coração, mas quando ela falava, estremecia. E assim ela nos ensina que é no silêncio que Jesus fala aos nossos corações.
Maria, mãe e filha - Ela tomou no colo, amamentou e ensinou o Jesus menino a pronunciar suas primeiras palavras ao mesmo tempo em que ela também era filha de seu próprio Filho.
E foi desse modo que ela também me cativou, me ensinou e me preparou para a caminhada na fé, mas só que já depois de adulto. Quando ela me chamou, eu muito pouco sabia sobre Deus, mal sabia rezar uma Ave Maria e dizer Amém. Mas ela não se importou, simplesmente disse: "...É isso mesmo. Você... Vai, e fala do amor do meu Filho Jesus para as pessoas."
Fui então à Igreja para ter uma conversa com Jesus, me arrepender diante dEle e pedir perdão por todos os meus pecados. Com certeza esta seria uma conversa muito longa. Pois imaginem o que vêm a ser 32 anos de pecados. Me ajoelhei ante a imagem de Jesus Crucificado mas me faltaram as palavras. As únicas palavras que apresentei à Ele foram o silêncio, um olhar penitente e um rosto encharcado de lágrimas.
A fase em que eu mais ouvia se falar de Maria era quando criança, então porque ela não me escolheu já bem antes, quando criança? É que quando criança nós pensamos como criança, falamos e sonhamos como criança. As vezes nossa fase de criança passa e podemos nos esquecer de tudo aquilo de mais bela que nos foi ensinado. Mas essa Mãe não se esquece de nós. Crescemos e nos tornamos adultos, mas para ela sempre seremos as mesmas crianças.
Na minha primeira Eucaristia, já com meus 33 anos, a Ministra que me deu a comunhão também se chamava Maria. E quando recebemos Jesus Eucarístico, pensam vocês que não recebemos Maria também? Pois se a Eucaristia é o Corpo e o Sangue de Jesus, e todo filho também tem um pouco do sangue de sua mãe. Ora essas!
E hoje eu vejo o rosto dessa Mãe estampado em tantas "Marias" deste mundo. Naquela que chora a morte de seu filho vítima da violência, na que sofre pelo filho drogado, na que se emociona porque o seu filho acaba de nascer, na que não se cansa de andar pelas ruas procurando e perguntando pelo filho perdido, na que tem sua filha em situação de prostituição. Enfim, Maria está junto de todas as mães que choram ao pé da cruz. E todos nós, católicos, feito crianças nos abandonamos no colo de Maria.
Dizem os antigos que quando nós chegamos lá no céu o primeiro a nos receber é São Pedro, e ele, com as chaves na mão é que nos informa se podemos ou não entrar. Se acaso acontecer de eu chegar lá e ele não quiser deixar que eu entre, a primeira coisa que eu vou fazer é sair correndo em direção a Maria, me atirar no colo dela e dizer para São Pedro: "Pronto. Agora me tira daqui, que eu quero ver!"
Enfim, seja ela Maria de Guadalupe, Maria de Fátima, Maria da Sallete, Maria de pele morena, Senhora Aparecida ou simplesmente Maria. Seja como for o modo em que cada um de nós a chamamos, ela é e sempre será a mesma Maria Mãe de Deus. Maria de Todos os Povos.
Márcio da Silva Souza
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